Mãos vazias e coração cheio
Neste último domingo fui à praia. Andei, andei. Transeunte invisível meio ao calçadão lotado e aquele tropel de gente que só se esconde o ruído porque se está com fones e uma música que toca alto, ensurdecedora. Nem importa. Assim me distancio, assim "distanto". Fiquei fazendo barulho com a boca, cantando e batucando no banco. Uma senhora sorriu pra mim quando eu assobiava o "andar com fé"; se gostava não se sabe, sorriu apenas. E olhava o mar se quebrando no chão de areia, revolto em suas violentas ondas de ressaca: a maré tava alta, surfistas muitos...de algures. Fui à feira hippie e comprei um apito de maracatu; por tempos queria um daquele. Foi bom. De noite conheci gente nova e no final, voltei pra casa de mãos abanando e de coração cheio.
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